quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Manhã para cada gosto.
Gosto de ver a manhã cheia de luz. Luz que colore tudo saturando as cores. Cores que alegram o dia. Dia que chega sem pedir licença e logo vira noite. Noite que tráz escuridão e silêncio. Silêncio que cala a todos. Todos que dormem esperando por aquilo. Aquilo que algum dia já teve cor, mas hoje está preto e branco. Preto e branco mais pra cinza sendo mais preciso. Preciso como cor de concreto. Concreto que tapa o chão. Chão que enduresse o coração. Coração que ora ama ora odeia ora deprime ora se afasta. Afasta-se dessa dimensão procurando esquecer. Esquecer o que passou. Passou e já se foi. Foi pra longe viajar pelo mundo. Mundo esse que é imenso. Imenso como o vazio. Vazio que não acaba mais. Mais e mais esperando por você. Você que me deixou. Deixou a cama fria ao meu lado. Lado de ninguém. Ninguém que me espera. Espera chegar a manhã.
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