sentado
tangenciando a morte
coço a cabeça
e me pego a pensar:
se eu logo morrer
o que verei do lado de lá?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Sobre-ser
gira a roda que
anda a carroça que
segue pra
frente
no chão a
fruta que
devido à gravidade
caiu
os cabelos encaracolados que
caem sobre as costas as
curvas do corpo da
mulher
as pessoas passando na
rua feito formigas andando no
chão perdidas sem
rumo
escreve sobre o
papel o que te
aflige e mostra pro
povo
acaba com essa
dor e mostra o
que se esconde atrás de
você
anda a carroça que
segue pra
frente
no chão a
fruta que
devido à gravidade
caiu
os cabelos encaracolados que
caem sobre as costas as
curvas do corpo da
mulher
as pessoas passando na
rua feito formigas andando no
chão perdidas sem
rumo
escreve sobre o
papel o que te
aflige e mostra pro
povo
acaba com essa
dor e mostra o
que se esconde atrás de
você
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poemas
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Notícia da Praça Central
Sentado no banco da praça
Observava as pessoas que passavam
Imaginava o que pensavam
E para onde estavam indo
Percebia cada detalhe
Não deixava escapar nada
Nem uma simples mancha na camisa
Nem um barro no sapato
Cada um tinha seu ritmo
Cada um com a sua pressa
Uns passeavam
Outros corriam
Montava histórias
Todos eram seus personagens
Escrevia-as em seu caderno
As mais peculiares tramas
Pintor, ator, escritor
Artista
Não era mal intencionado
Ou fraco das ideias
Mas algo aconteceu em sua vida
Da noite para o dia
Não se sabe o que foi
Nem se pergunta
Passou a não ir mais para a praça
Ficava confinado em casa
Ninguém o via
E ele não saía
Uns dizem que era pela arte
Outros dizem que ficou doido
Acho que se matou
Mas se morrer, me leve junto
Observava as pessoas que passavam
Imaginava o que pensavam
E para onde estavam indo
Percebia cada detalhe
Não deixava escapar nada
Nem uma simples mancha na camisa
Nem um barro no sapato
Cada um tinha seu ritmo
Cada um com a sua pressa
Uns passeavam
Outros corriam
Montava histórias
Todos eram seus personagens
Escrevia-as em seu caderno
As mais peculiares tramas
Pintor, ator, escritor
Artista
Não era mal intencionado
Ou fraco das ideias
Mas algo aconteceu em sua vida
Da noite para o dia
Não se sabe o que foi
Nem se pergunta
Passou a não ir mais para a praça
Ficava confinado em casa
Ninguém o via
E ele não saía
Uns dizem que era pela arte
Outros dizem que ficou doido
Acho que se matou
Mas se morrer, me leve junto
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