quinta-feira, 1 de novembro de 2012

10h15 da Manhã

rabiscando rabiscos na imensidão
pinturas colorindo a solidão
palavras espalhadas pelo chão

imagens que não saem da cabeça
memórias que não se apagam

pelo menos eu sei que há um que não me deixará
meu violão
sempre meu companheiro de isolamento
e minhas palavras
sempre, sempre me acompanham aonde quer que eu vá

porque de repente se acredita
              de repente acontece
              de repente tudo pode
              de repente amor
              de repente se sabe
              de repente se morre
                                    e de repente acabou.

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