rabiscando rabiscos na imensidão
pinturas colorindo a solidão
palavras espalhadas pelo chão
imagens que não saem da cabeça
memórias que não se apagam
pelo menos eu sei que há um que não me deixará
meu violão
sempre meu companheiro de isolamento
e minhas palavras
sempre, sempre me acompanham aonde quer que eu vá
porque de repente se acredita
de repente acontece
de repente tudo pode
de repente amor
de repente se sabe
de repente se morre
e de repente acabou.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
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