Pra quê rimar com Carolina?
Foi tudo na surdina,
Porque essa Carolina
É uma cretina
Que só me desatina
Sentada numa quina
Esperava Catarina
Que passava pela esquina
Sem um pingo de disciplina
Derramando hemoglobina
Pelas ruas de Londrina
Fazendo uma faxina
De forma paulatina
Ganhei da Marina
Um pedaço de tangerina
E fechei a cortina
Pra não ver a pobre menina
Fui passear pela colina
E ver a água cristalina
Comendo uma nectarina
Com gosto de naftalina
E a tal da bailarina
Só saía de batina
Visitando a argentina
Sem autodisciplina
Peguei uma flor de eritrina
E entreguei pra dançarina
Que deixou cair a lamparina
Em cima da maestrina
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