Tomara
que tu
tenhas
mais um dia
para
mim
Já não
aguento
mais esse
vício de
você
Não me
olhe assim
eu realmente
preciso
ir
mas saiba que
sempre preferirei
ficar
Pois diga
que
fico
com poucas
palavras
me convenço
E a
chuva
cai e inunda
a rua
deixando goteiras
e pingos no
chão
Mas
espere
não me diga
que vais
me deixe te
olhar
primeiro
sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
À Mesma Dama
É minha sina
Como falar com rima
Gente que alucina
Instrumento que desafina
Pessoa que chega e fascina
Encanta a alma e ilumina
E na súbita adrenalina
Me mata por cima
Acaba na esquina
E na súbita adrenalina
Me mata por cima
Acaba na esquina
Caindo a menina
Divina adrenalina
Isso
Menino, menina, pessoa
Não importa quem seja
Simplesmente chega
E me encanta
Não preciso de rima
Não preciso de rima
Pra dizer o que sinto
Expressar o que chega
Ou viver a vida
Mas nem sempre ocorre como queremos
Ou esperávamos
Uma surpresa atrás de outra
Ora boa, ora não
Mas nem sempre ocorre como queremos
Ou esperávamos
Uma surpresa atrás de outra
Ora boa, ora não
Estou sempre perto
De várias pessoas
De várias pessoas
Mas sem nunca
Tocar
Ninguém.
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domingo, 25 de agosto de 2013
Na Atual Conjuntura [4]
[Décimo Segundo]
Um pensa no outro e o outro pensa no um. Juntos, mas ao mesmo tempo distantes.
[Décimo Terceiro]
- Nunca duvidei do seu amor.
- Nem eu do seu.
- Mas anda difícil acreditar...
[Décimo Quarto]
O sexo agora já não é mais fervoroso. Não se amam como antes. Está tudo muito frio para se sentir paixão.
Um pensa no outro e o outro pensa no um. Juntos, mas ao mesmo tempo distantes.
[Décimo Terceiro]
- Nunca duvidei do seu amor.
- Nem eu do seu.
- Mas anda difícil acreditar...
[Décimo Quarto]
O sexo agora já não é mais fervoroso. Não se amam como antes. Está tudo muito frio para se sentir paixão.
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na atual conjuntura
sábado, 24 de agosto de 2013
Época de Morangos
Vermelhos
Suculentos
Doce
Doce
Doce
O verde do início se transforma no final
Vermelho
Sinuoso
As curvas que terminam na ponta
Encrustado de sementes
Sobrepondo a pele
E encarapitado no topo
A flor
A flor verde de folhas
Que dá o toque final
E nos campos infinitos, corro
Corro
Corro pelas infinidades verdes
Com seus pontos vermelhos
Vermelho
Rubro
Silhueta desejável
Gosto insaciável
Tensão
Tesão
Emoção
Paixão
Em vão
Se não
Adeus.
Rubro
Silhueta desejável
Gosto insaciável
Tensão
Tesão
Emoção
Paixão
Em vão
Se não
Adeus.
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Dito e Feito
Porque tem dias que a vida dá certo. Talvez não o 'certo' que se queria, mas um 'certo' que não se esperava ou imaginava e que, no final das contas, te agrada. Tornando-o, simplesmente, certo.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Poema de Coador de Café
Tô cá
Tu lá
Tu lá
Toca
Toca no meu corpo e diz que me quer nua
Toca na minha pele e diz que te agrada
Troca
Troca essas lágrimas por sorrisos
Troca essa saudade por um abraço
Vem cá
Vem que eu vou te mostrar o mundo
Vem que eu vou te escrever um poema
Senta aqui
Senta e vamos ver o céu
Senta e veremos o infinito
Vamos
Vamos embora desse lugar
Vamos viver amor em Paris
"É sexta-feira, amor."
Troca essas lágrimas por sorrisos
Troca essa saudade por um abraço
Vem cá
Vem que eu vou te mostrar o mundo
Vem que eu vou te escrever um poema
Senta aqui
Senta e vamos ver o céu
Senta e veremos o infinito
Vamos
Vamos embora desse lugar
Vamos viver amor em Paris
"É sexta-feira, amor."
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
Nossa Canção
(Escrito dia 29/07/2013. Depois de 5 anos te conhecendo e 3 escrevendo, esse é pra você Emma.)
Pé no chão
Mão no coração
Começo pedindo desculpas. Me desculpe por tudo que algum dia fiz e que por algum motivo te magoou. Esse meu jeito fechado de ser nunca me impediu de ter liberdade para te contar algo quando eu precisava. Apesar de você ainda se manter extremamente fechada, já a disse e digo novamente, e quantas vezes for preciso, para o que precisar, estou aqui para você.
Bate palma
Estala o dedo
Brinca o jogo da canção
Peço desculpas pelo que fiz mais recentemente, que nada teve a ver com você, mas que acredito que a afeta mesmo assim. Por ter me afastado de você nesse último mês, foi tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e eu nem tenho desculpa para justificar o que fiz. Você vai me deixar por um ano e eu ainda diminui nosso tempo juntas. Não vou estar ao seu lado em nossas últimas apresentações juntas, minha colega de naipe, minha referência. A gente se iguala como ninguém e sempre na mesma posição. Me desculpe por prejudicar nossos últimos dias juntas, tudo por culpa minha. Mania minha de machucar quem gosta de mim. E no turbilhão de coisas acontecendo, veio seu aniversário e me pegou desprevenida. Não tenho nenhum presente físico propriamente dito, mas te dou meu dom mais precioso, o que tenho de mais valioso. Minhas palavras. Mas, nesse momento, até palavras me faltam, me traem e me deixam na mão. Não as tenho para argumentar sobre o que lhe causei.
Mão na perna
Um pé de cada lado
Bom, em segundo lugar, falo de você. O que és para mim. E as palavras me falham novamente. Como te descrever? Colocar uma pessoa em palavras chega quase a ser cruel, uma pessoa é muito mais, ela transcende palavras e definições. O que posso dizer? Você quebrou minha "maldição". Nunca fiquei tanto tempo tão próxima de uma pessoa. Não sei se faz sentido, mas é isso. Desde o momento que nos aproximamos, não nos afastamos mais, e isso durante 5 anos. Um recorde para mim. Você é uma pessoa maravilhosa, extremamente cativante. Inteligentíssima e linda, em todos os sentidos. Nem acredito que vou ficar um ano sem ver seu rosto ao vivo, sem sentir seu abraço, o seu toque extremamente suave e leve.
Bate palma
Estala o dedo
Tudo ao mesmo tempo
Agora corre pro refrão
Brincar o jogo da nossa canção sem ver o seu sorriso, não vai ser a mesma coisa.
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algo a dizer,
dedicado
domingo, 4 de agosto de 2013
Valsa nº 3 ou Ligando os Pontos
Pra mim. Pra me afetar. Engraçado né...
Adoro ter realizações. Descobrir coisas que não sabia, conectar coisas que não imaginava juntas e ligar os pontos de acontecimentos e, de certa forma, achar uma solução. Acho que foi justamente isso que aconteceu, justamente por isso.
Foi só conversar com quem eu ainda não tinha conversado, quem eu achava que não queria conversar. Coisas mal ditas e mal entendidas. Interpretações erradas.
O que as emoções não fazem com o nosso julgamento...
Diferentes gerações que se encontram em família. Diferentes opiniões e pensamentos. Cabeças diferentes. Mas amor. É o que basta.
Mas então, foi durante a conversa. E então entendi. Pude perceber o porquê. Não havia pensado nisso. Não havia pensado dessa maneira. Nossa.
No fundo, era a mim mesma que eu queria atingir. Precisei fazer aquilo a todos (e a mim) para me perceber. E se eu sumisse? Será que alguém se importaria? Era um pensamento que me assombrava. Não me sentia desejada, querida. Ciúmes de mim? Como assim? Não entendo esse tipo de pensamento a meu respeito. Não tive referências muito boas, e outras ótimas. Mas mesmo assim. Precisava me provar algo. Queria ver quem se importaria, como reagiriam. Queria ver quem ligava. E deu no que deu. Infelizmente, magoei quem não queria, quem não merecia. Meio egoísta.
Era tudo pra mim.
Adoro ter realizações. Descobrir coisas que não sabia, conectar coisas que não imaginava juntas e ligar os pontos de acontecimentos e, de certa forma, achar uma solução. Acho que foi justamente isso que aconteceu, justamente por isso.
Foi só conversar com quem eu ainda não tinha conversado, quem eu achava que não queria conversar. Coisas mal ditas e mal entendidas. Interpretações erradas.
O que as emoções não fazem com o nosso julgamento...
Diferentes gerações que se encontram em família. Diferentes opiniões e pensamentos. Cabeças diferentes. Mas amor. É o que basta.
Mas então, foi durante a conversa. E então entendi. Pude perceber o porquê. Não havia pensado nisso. Não havia pensado dessa maneira. Nossa.
No fundo, era a mim mesma que eu queria atingir. Precisei fazer aquilo a todos (e a mim) para me perceber. E se eu sumisse? Será que alguém se importaria? Era um pensamento que me assombrava. Não me sentia desejada, querida. Ciúmes de mim? Como assim? Não entendo esse tipo de pensamento a meu respeito. Não tive referências muito boas, e outras ótimas. Mas mesmo assim. Precisava me provar algo. Queria ver quem se importaria, como reagiriam. Queria ver quem ligava. E deu no que deu. Infelizmente, magoei quem não queria, quem não merecia. Meio egoísta.
Era tudo pra mim.
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sábado, 3 de agosto de 2013
Valsa nº 2 ou Par
Tranquilidade.
Essa é a palavra que descreve esse momento. Sem mais nem menos a pensar, só sendo neste momento. Sem dar satisfações a mim mesma do que se passa. Não preciso de explicações ou definições. Do jeito que está sendo, está ótimo. O aconchego de um ambiente extremamente familiar, aonde conheço os cantos e esquinas.
Do que mais preciso?
Por mim, está tudo bem. Não preciso de mais nada. Só de não ter que me preocupar, já está muito bom. Era muita gente o tempo todo, muitas coisas ao mesmo tempo. Aqui, paz. Uma surpresa estar me fazendo tão bem, afinal... não queria vir. Muito difícil simplesmente deixar tudo o que estava acontecendo e ir para um ambiente, de certa forma, vazio. Era um turbilhão de coisas que agora se resumem a simplesmente nada. Simplesmente simples.
Mal entendidos, coisas ditas que não necessárias.
Agora, nada disso me interessa. Mudança. Renovação. Voltar para o princípio e começar de novo. Recuar para poder avançar. É por aí. Dar um passo para trás para depois poder dar todos para frente.
Calma e elegância.
Essa é a palavra que descreve esse momento. Sem mais nem menos a pensar, só sendo neste momento. Sem dar satisfações a mim mesma do que se passa. Não preciso de explicações ou definições. Do jeito que está sendo, está ótimo. O aconchego de um ambiente extremamente familiar, aonde conheço os cantos e esquinas.
Do que mais preciso?
Por mim, está tudo bem. Não preciso de mais nada. Só de não ter que me preocupar, já está muito bom. Era muita gente o tempo todo, muitas coisas ao mesmo tempo. Aqui, paz. Uma surpresa estar me fazendo tão bem, afinal... não queria vir. Muito difícil simplesmente deixar tudo o que estava acontecendo e ir para um ambiente, de certa forma, vazio. Era um turbilhão de coisas que agora se resumem a simplesmente nada. Simplesmente simples.
Mal entendidos, coisas ditas que não necessárias.
Agora, nada disso me interessa. Mudança. Renovação. Voltar para o princípio e começar de novo. Recuar para poder avançar. É por aí. Dar um passo para trás para depois poder dar todos para frente.
Calma e elegância.
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terça-feira, 30 de julho de 2013
Valsa nº 1
Eu só quero transcender tudo isso.
Eu sofro só. Em silêncio. Na minha. Quem sabe que eu estou sofrendo? Quem sabe se eu estou sofrendo? Quero sair dessa realidade, esquecer desse mundo. Porque quando te vejo, lembro que não quero partir, não quero ter que te deixar. Mas lembro que tenho. Não porque devo, mas porque é exigido. Cruel, não? Exigir de alguém que deixe quem não quer, exigir de alguém que faça o que não é desejado.
Ocorre.
O que foi que eu fiz? Por quê? A explicação, ninguém tem. Nem eu mesma. Ela deve existir, mas não é revelada. Não quero lembrar, mas infelizmente te ver me faz recordar. Aparentar-me bem. É o que devo fazer. É o que acabo fazendo. Fico quieta. Ninguém sabe.
Não sei se o que sinto é dor, não sei se é falta, não sei se é carência, não sei se é desespero.
Tanta gente em volta que não me importa, tanta gente que não sentirei falta. Mas e vocês? De vocês eu sentirei. Muita. De você, especialmente. Apesar de não parecer, apesar de eu não demonstrar. Eu, simplesmente sou assim, não sirvo pra pessoas. Não sinto que sirvo pra ninguém. Não sinto. Ou sinto. Muito. Sinto muito. Mas sinto só. Sinto muito, só.
Atordoada, desorientada.
Daí eu saio. Vou ali espairecer. Será que alguém percebe? Não falei com ninguém. Será que alguém dá falta? Parece que não. Me parece que muito não. Parece que nem ligam, parece que nem. Será que alguém repara? Tenho muito dessas coisas. Penso que sou só, e ninguém aparece. Não quero? Não sei. Às vezes sim, às vezes não.
Transtornada.
Acho que tenho medo de compromisso. Porque com ele parece que devo algo a alguém. Eu não sei lidar com isso. É muito difícil isso pra mim, o ato de estar com alguém. Nunca estive, não sei como agir. Sempre fui muito só, lidei com as coisas só. Nunca fui muito de compartilhar, avisar. E já me dei muito mal me importando com as pessoas erradas. Como saber quem são as certas?
Me fala algo daquele jeito, e vai embora. Como assim?
Parece que é de propósito, pra jogar na minha cara, pra esfregar na minha cara. Parece que é só pra me deixar assim. Só pra me provocar. Só porque sou só, só porque eu sou assim, não justifica. Não significa. E eu penso um monte de coisas. Penso, penso penso. Esse pensar demais me atrapalha muito. Acabo indo a lugares que não queria, pensando coisas que não devia.
Até aprece que não sabe pelo que estou passando.
Eu só queria parar por um momento. Uns instantes. Parar de pensar, parar e estar. Parar e ficar. Sem mais nem menos, sem você nem ninguém. Me olho no espelho e não sei quem vejo. Meu reflexo não aparece, não tenho. Quem é esse ser que me encara do outro lado?
Essa minha dor, quem cura é você. Ou não.
"E o desenlace desse impasse Deus conceda que termine em valsa"
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