terça-feira, 28 de agosto de 2012
Cada um Com Seu Romance
Não tem problema nenhum querer seu romance, querer as flores, os beijos, os abraços, as risadas, os momentos. Não há nada de errado em procurar alguém. E o mais engraçado é que quando buscamos uma pessoa somos egoístas. Procuramos nos outros o que gostamos, o que nos agrada, o que nos satisfaz. Mas não há nada de errado nisso. É só... engraçado. Um tanto quanto peculiar, não?!
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Chuva
O mundo entrou pela cabeça
Transbordou pelos olhos
E saiu pelo nariz
Penetrou na pele
Entupindo os poros
Infectando o corpo
Chegou sem pedir licença
Tomou conta sem se desculpar
Foi embora sem perdoar
E chove.
E chove.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Narração
Eu posso contar essa história pra quem eu quiser.
Posso contá-la várias vezes.
Ela nunca vai perder seu peso.
Sua importância.
Sua relevância em minha vida.
Eu vivo com isso.
Faz parte de mim.
Posso contá-la várias vezes.
Ela nunca vai perder seu peso.
Sua importância.
Sua relevância em minha vida.
Eu vivo com isso.
Faz parte de mim.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Dedicado à Mim
Podia estar chovendo agora. Eu amo chuva. Eu iria sentar lá fora e pensar.
Pensar na chuva.
Pensar em você.
Pensar na vida e no que poderia ser.
Eu iria sentar e pensar.
Você nem iria se importar, não iria ligar ou me responder. Ia ficar na tua e eu na minha.
Na chuva.
Os pingos caindo em minha face e me molhando. Molhando minhas roupas e ensopando meus cabelos. Você na sua e eu na minha.
Você nem sequer perguntaria. Nem se daria ao trabalho de entender como estou. Acho que não faz diferença pra você. Não vou procurar entender o que se passa em sua cabeça, eu só queria entender porque. Mas você nem liga.
Você na sua e eu na minha.
E eu na minha.
Minha precisão.
Minha atenção.
Minha convicção.
Minha solidão.
E eu choro.
Mas não choro por você.
Você não é tão bom assim, não vale as minhas lágrimas.
Eu choro por mim.
Não interessa porque, só por mim.
Porque eu sim, mereço minhas lágrimas.
Parece tortura, mas eu continuo olhando. Acho que é pra cair a ficha ou pra eu aceitar mesmo. Não sei bem. Mas eu continuo olhando.
E daí vem o frio. E o frio me gela. Por completa. E eu nem ligo. É só frio.
Eu não preciso sentir mais. Seja frio ou o que for.
Não sei se foi sempre assim, mas acho que sempre que eu chorei não foi por ninguém
que não eu.
Agora sim eu percebo, eu chorava por mim.
Eu choro por mim.
Por mim.
Eu.
E mais ninguém.
Pensar na chuva.
Pensar em você.
Pensar na vida e no que poderia ser.
Eu iria sentar e pensar.
Você nem iria se importar, não iria ligar ou me responder. Ia ficar na tua e eu na minha.
Na chuva.
Os pingos caindo em minha face e me molhando. Molhando minhas roupas e ensopando meus cabelos. Você na sua e eu na minha.
Você nem sequer perguntaria. Nem se daria ao trabalho de entender como estou. Acho que não faz diferença pra você. Não vou procurar entender o que se passa em sua cabeça, eu só queria entender porque. Mas você nem liga.
Você na sua e eu na minha.
E eu na minha.
Minha precisão.
Minha atenção.
Minha convicção.
Minha solidão.
E eu choro.
Mas não choro por você.
Você não é tão bom assim, não vale as minhas lágrimas.
Eu choro por mim.
Não interessa porque, só por mim.
Porque eu sim, mereço minhas lágrimas.
Parece tortura, mas eu continuo olhando. Acho que é pra cair a ficha ou pra eu aceitar mesmo. Não sei bem. Mas eu continuo olhando.
E daí vem o frio. E o frio me gela. Por completa. E eu nem ligo. É só frio.
Eu não preciso sentir mais. Seja frio ou o que for.
Não sei se foi sempre assim, mas acho que sempre que eu chorei não foi por ninguém
que não eu.
Agora sim eu percebo, eu chorava por mim.
Eu choro por mim.
Por mim.
Eu.
E mais ninguém.
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Não é a Mesma Coisa
(Dedicado ao Paulo.)
É tão fácil estar apaixonado
É tão fácil estar apaixonado
Só que não
Dizer "eu te amo"
Só que não
Estar lá, se importar, viver junto
Só que não
É tão fácil
quando alguém compartilha desse sentimento com você
Porque sentir sozinho
não é a mesma coisa
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Cidade de Concreto
Concreto espalhado pelo chão. Chão coberto de cinza. Cinza das paredes. Paredes que me sufocam. Sufocam até a morte. Morte que não me deixa viver.
Viver.
E nessa vida que eu vou levando, essa vida mais ou menos...
Essa cidade que não tem pena. Essa cidade que não perdoa.
E nessa cidade vou vivendo.
A cor vem da diversidade. Da cultura.
Que pinta o chão e alegra o coração.
Que nos salva da mesmisse.
E mesmo com o concreto cobrindo a imensidão,
esse céu não existe em nenhum outro lugar.
Viver.
E nessa vida que eu vou levando, essa vida mais ou menos...
Essa cidade que não tem pena. Essa cidade que não perdoa.
E nessa cidade vou vivendo.
A cor vem da diversidade. Da cultura.
Que pinta o chão e alegra o coração.
Que nos salva da mesmisse.
E mesmo com o concreto cobrindo a imensidão,
esse céu não existe em nenhum outro lugar.
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domingo, 12 de agosto de 2012
Na Atual Conjuntura [3]
[Décimo]
Faz anos que estão juntos.
Mas só isso, só juntos.
[Décimo Primeiro]
- Você quer casar comigo?
Pausa.
Faz anos que estão juntos.
Mas só isso, só juntos.
[Décimo Primeiro]
- Você quer casar comigo?
Pausa.
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sábado, 11 de agosto de 2012
Estático
O foco foca a foca
O fato cata o gato
A faca corta a horta
A hora passa e vai embora
E eu fico aqui.
O fato cata o gato
A faca corta a horta
A hora passa e vai embora
E eu fico aqui.
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Aconteceu
Se matou.
Se matou e ninguém viu.
Se matou e ninguém percebeu.
Se matou.
Se morreu.
Se viveu?
Não sei.
Se matou e ninguém viu.
Se matou e ninguém percebeu.
Se matou.
Se morreu.
Se viveu?
Não sei.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
Palpitação
Porque nada mais me resta agora...
Só minhas palavras.
Só dizer.
Só falar.
Só ser e estar.
Amor?
Não.
Amor já não me pertence mais.
Não cabe,
e nunca coube,
a mim escolher quem amar.
Se eu pudesse controlá-lo
não seria espontâneo
ou verdadeiro.
É bom porque nos pega de surpresa
e quando nos damos conta
já estamos encabulados,
o coração já parou de bater a muito tempo.
Já parou e voltou.
E você nem percebeu.
E passou o momento.
E acabou o dia.
E eu já fui embora.
E você?...
nem percebeu.
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