Eu to cansado.
E o que o cansaço não faz?
Apenas escute essa canção ou, até, qualquer bobagem.
Por que, quem sou eu pra julgar ou decidir o que é certo ou errado?
Eu sempre soube que era anormal, louco ainda.
Mas todos somos.
Loucos da nossa maneira.
É o que nos faz quem somos.
Individuais.
Nós mesmos.
Cada um.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Conjunção Aditiva
Tudo se acumula.
Cada dia mais pendências.
Coisas que deixamos de fazer, lugares que deixamos de ir, pessoas que deixamos de amar.
E quando vemos, está tudo empilhado num canto. Deixado de lado, empoeirando.
Cada dia mais pendências.
Coisas que deixamos de fazer, lugares que deixamos de ir, pessoas que deixamos de amar.
E quando vemos, está tudo empilhado num canto. Deixado de lado, empoeirando.
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sábado, 19 de novembro de 2011
Eu, Você e um Amigo em Comum
Andava distraído lá pela W3. Pensava em Juliana que passeava na Esplanada. José corria no Eixão, porque era domingo.
Nada de mais acontecia, como sempre. Tudo o que alguém queria era uma manchete pro DFTV. Em Brasília todo mundo se conhece. Se conhece sem saber.
Fui dar um passeio pela Ponte JK, admirar sua beleza e vastidão. Linda a vista que se tem do Lago de lá. Andei, andei e andei até que vi um brilho no chão. Um espelho que refletia a luz do sol. Peguei-o e comecei a observar a vista de outra perspectiva. Olhava para o espelho que agora refletia a imensidão. Até que passou um menino correndo em sua bicicleta.
Me assustei.
Perdi o equilíbrio.
Caí.
Lembrei que não sabia nadar.
Mais tarde, cheguei até no Jornal Nacional.
Nada de mais acontecia, como sempre. Tudo o que alguém queria era uma manchete pro DFTV. Em Brasília todo mundo se conhece. Se conhece sem saber.
Fui dar um passeio pela Ponte JK, admirar sua beleza e vastidão. Linda a vista que se tem do Lago de lá. Andei, andei e andei até que vi um brilho no chão. Um espelho que refletia a luz do sol. Peguei-o e comecei a observar a vista de outra perspectiva. Olhava para o espelho que agora refletia a imensidão. Até que passou um menino correndo em sua bicicleta.
Me assustei.
Perdi o equilíbrio.
Caí.
Lembrei que não sabia nadar.
Mais tarde, cheguei até no Jornal Nacional.
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Sonho
Conte-me suas aventuras. Quero sabê-las em cada detalhe possível. Me explique o que tem lá fora, me mostre o mundo. Me fale das belezas, me cante as canções, me mexa nos cabelos e me ponha pra dormir. Pois só quando durmo o mundo é realmente perfeito, e todas as impurezas se desfazem em campos floridos. Todos são felizes e sem preocupações. Mas as coisas não são bem assim... o concreto do chão sobe pelas paredes até que ficamos presos, engaiolados em nossa própria casa.
"Não deixe isso acontecer comigo. Eu só quero ser feliz."
"Mas a vida não é feita só de felicidade. Precisamos sofrer para sabermos o que é alegria. Precisamos perder para sabermos dar valor ao que temos."
Se não há um lado ruim, como saberemos o que é bom?
Se fossemos perfeitos, qual seria a graça de acharmos uns aos outros?
De nos encontrarmos em outra pessoa? Seja ela um amigo ou um amor.
"Mas... eu não quero ir. Não me deixe."
"Sempre estarei contigo. Assim como sempre estarás comigo."
Fechou os olhos. Pele fria.
"Não deixe isso acontecer comigo. Eu só quero ser feliz."
"Mas a vida não é feita só de felicidade. Precisamos sofrer para sabermos o que é alegria. Precisamos perder para sabermos dar valor ao que temos."
Se não há um lado ruim, como saberemos o que é bom?
Se fossemos perfeitos, qual seria a graça de acharmos uns aos outros?
De nos encontrarmos em outra pessoa? Seja ela um amigo ou um amor.
"Mas... eu não quero ir. Não me deixe."
"Sempre estarei contigo. Assim como sempre estarás comigo."
Fechou os olhos. Pele fria.
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Desafeto
O amor é irracional.
A gente não escolhe por quem se apaixona.
A gente nunca sabe de quem vai gostar.
Então não venha me perguntar porque eu não consigo te esquecer.
A gente não escolhe por quem se apaixona.
A gente nunca sabe de quem vai gostar.
Então não venha me perguntar porque eu não consigo te esquecer.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Verbo
Diga-me,
Se fossemos um, o que diria de mim?
O que querias era que existisse só um alguém no mundo pra cada um.
Quão simples seria se fosse assim?
Mas pra quê simplificar se podemos complicar tudo?
Bagunçar a cabeça de todo mundo e mexer com nossas emoções.
Mas eu preciso te perguntar,
Foi bom pra você?
Se fossemos um, o que diria de mim?
O que querias era que existisse só um alguém no mundo pra cada um.
Quão simples seria se fosse assim?
Mas pra quê simplificar se podemos complicar tudo?
Bagunçar a cabeça de todo mundo e mexer com nossas emoções.
Mas eu preciso te perguntar,
Foi bom pra você?
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
Pra quê rimar com Carolina?
Perguntei pra Carina:
Pra quê rimar com Carolina?
Foi tudo na surdina,
Porque essa Carolina
É uma cretina
Que só me desatina
Sentada numa quina
Esperava Catarina
Que passava pela esquina
Sem um pingo de disciplina
Derramando hemoglobina
Pelas ruas de Londrina
Fazendo uma faxina
De forma paulatina
Ganhei da Marina
Um pedaço de tangerina
Fui passear pela colina
E ver a água cristalina
Comendo uma nectarina
Com gosto de naftalina
Visitando a argentina
Sem autodisciplina
Peguei uma flor de eritrina
E entreguei pra dançarina
Que deixou cair a lamparina
Em cima da maestrina
Pra quê rimar com Carolina?
Foi tudo na surdina,
Porque essa Carolina
É uma cretina
Que só me desatina
Sentada numa quina
Esperava Catarina
Que passava pela esquina
Sem um pingo de disciplina
Derramando hemoglobina
Pelas ruas de Londrina
Fazendo uma faxina
De forma paulatina
Ganhei da Marina
Um pedaço de tangerina
E fechei a cortina
Pra não ver a pobre menina
Fui passear pela colina
E ver a água cristalina
Comendo uma nectarina
Com gosto de naftalina
E a tal da bailarina
Só saía de batina
Visitando a argentina
Sem autodisciplina
Peguei uma flor de eritrina
E entreguei pra dançarina
Que deixou cair a lamparina
Em cima da maestrina
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poemas
domingo, 30 de outubro de 2011
Ponto e Vírgula
Sem você aqui, perto de mim, as frases não fazem mais sentido. As linhas ficam todas tortas, as cores se misturam numa paleta quebrada.
Como assim?
Como não?
Mas diria estar calmo e tranquilo, sentado no meu canto tomando meu whisky. E nada mais importa, porque está chovendo, e quando chove a grama se molha e deixa aquele cheiro no ar.
Toca o telefone.
Eu não vou atender. Ela me chama, não dá, não vou. Já se foi o momento, acabou, já passou. E quem é você no meio dessa multidão? Não tem rosto, é só mais um. Até que ouço teu nome, e você ganha uma cara.
Eu te conheço, não sei de onde... Mas não me és estranho.
Case-se comigo.
Eu só quero alguém por perto pra não me sentir sozinho e abandonado como se estivesse esquecido.
Eu tô perdendo minha cor... tô ficando preto e branco.
Como assim?
Como não?
Mas diria estar calmo e tranquilo, sentado no meu canto tomando meu whisky. E nada mais importa, porque está chovendo, e quando chove a grama se molha e deixa aquele cheiro no ar.
Toca o telefone.
Eu não vou atender. Ela me chama, não dá, não vou. Já se foi o momento, acabou, já passou. E quem é você no meio dessa multidão? Não tem rosto, é só mais um. Até que ouço teu nome, e você ganha uma cara.
Eu te conheço, não sei de onde... Mas não me és estranho.
Case-se comigo.
Eu só quero alguém por perto pra não me sentir sozinho e abandonado como se estivesse esquecido.
Eu tô perdendo minha cor... tô ficando preto e branco.
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Reticências
A gente se acomoda, se acostuma, se esquece.
Vivemos numa sociedade de espetáculo,
aonde tudo vira show.
E no final,
vira mesmisse.
Vivemos numa sociedade de espetáculo,
aonde tudo vira show.
E no final,
vira mesmisse.
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Ponto Final
Vida é paradoxo, é certo e errado, direita e esquerda, pra cima e pra baixo.
É movimento e ação e, ainda, parar e descansar.
Vida é energia, pulsação, sangue e calor.
Se parar, passou.
Acabou o momento.
Escapou-se pelos dedos.
Fim e ponto final.
É movimento e ação e, ainda, parar e descansar.
Vida é energia, pulsação, sangue e calor.
Se parar, passou.
Acabou o momento.
Escapou-se pelos dedos.
Fim e ponto final.
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