Não adianta se esconder
Qualquer lugar que vamos, a escuridão nos acompanha
Não importa o que falamos ou o que ouvimos, o silêncio nos acompanha
Seja o que for que fazemos, não interessa, sempre há um lado negro
Aquele canto na escuridão e no silêncio que ninguém se atreve a ir por medo de se encontrar lá
Aquilo no canto do seus olhos que ninguém se atreve a olhar por medo de se ver lá
Todos temos inconscientemente um medo consciente deste canto negro em nossos olhos
Ninguém quer olhar
Ninguém quer saber
quarta-feira, 8 de junho de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Anseio
Eu só queria te falar. Eu só queria te falar tudo que está preso aqui dentro, sem medo de ser feliz. Ou mesmo que me magoe se as coisas não ocorrerem da maneira que esperava. Mesmo que não sejamos felizes juntos. Mesmo que você acabe com ela e eu apenas a te apreciar. Mesmo que nos encontremos num futuro distante, você feliz com sua esposa e eu com meu marido, ou ainda, mesmo que seja sozinha. Eu só queria te falar.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Tornar-se-ia
Não importa o quanto você chore, ou o quanto você grite, ou o quanto você sofra ou ainda o quão miserável você fique. No fim do dia e de tudo, o que você deve fazer é seguir em frente. Mesmo que seja fingindo que tudo está bem. Como me esquecer dos amores perdidos e corações partidos. Ainda te espero de manhã.
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domingo, 26 de dezembro de 2010
With love, from me to you
Eu e você. Me aceite, me veja, me deseje. Estamos tão perto um do outro e ao mesmo tempo tão distantes que de vez em quando me impressiono. Ainda hei de te falar como me sinto a seu respeito, mas por agora deixe estar. Mas não posso me dar ao direito de me sentir dessa maneira, de me machucar novamente. Meus desejos de natal são para você que neste invadiu meu coração. Eu e você. Eu não quero partir, mas ainda não é tempo de ficar. Você olha pra mim carinhosamente e logo depois já não sei mais o que seu olhar quer dizer. Te verei de novo, pode acreditar, e descobrirei o que seu olhar realmente significa e o que pretende dizer com ele. Mas não posso me dar ao direito de me sentir dessa maneira, de me machucar novamente. Meus desejos de natal são para você que neste invadiu meu coração. Eu e você. Não se vá, diga que ficará comigo e não voltará pra casa. Sempre que te vejo sinto meu coração disparar, mas também me sinto triste porque sei que não poderei te ver quando quiser. Mesmo que não te veja novamente espero te encontrar pelos cantos da vida, feliz, e espero também um dia poder falar como me sinto a seu respeito. Mas não posso me dar ao direito de me sentir dessa maneira, de me machucar novamente. Meus desejos de natal são para você que neste invadiu meu coração. A vocês três.
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sábado, 11 de dezembro de 2010
Antes Fosse
Queria poder falar extamente o que me vem à cabeça, gritar ao mundo o que sinto e chorar minhas tristezas. Mas as gotas de chuva escorrem na janela fria, e eu espero pacientemente pela manhã que nunca chega. As palavras não me vêm à boca e fico sem saber como dizer a você tudo o que preciso. Parece que esqueço tudo o que passamos juntos, nossos momentos se tornam borrões sem sentido e por um segundo sinto-me capaz de voar. Mas quando tento me lembrar, pensar no que compartilhamos minhas feridas doem novamente. Carrego marcas em minha alma que são incuráveis. Espero que entenda.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Um e Um ou Um
Uma flor e um cobertor
Cobrindo o chão e o colchão
Enfeitando o gramado e me cobrindo a seu lado
Um prédio e um remédio
Um no chão e outro na mão
Feito de tijolo e escondido no bolo
Uma faca e uma arca
No meu peito e pesada com jeito
Me preenche com dor e recheada de valor
Eu espero e eu quero
Te desejo e não te vejo
Te teria e me despediria
Cobrindo o chão e o colchão
Enfeitando o gramado e me cobrindo a seu lado
Um prédio e um remédio
Um no chão e outro na mão
Feito de tijolo e escondido no bolo
Uma faca e uma arca
No meu peito e pesada com jeito
Me preenche com dor e recheada de valor
Eu espero e eu quero
Te desejo e não te vejo
Te teria e me despediria
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poemas
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Despedir
Virei. Lá estava, estática e branca. Seus lábios não tinham mais cor e seus cabelos não tinham mais vida. Seu corpo não me encantava mais. Eu só queria voltar no tempo, dizê-la mais uma vez o quanto a amava e segurá-la em meus braços para impedir sua partida. Sentir o calor de seu corpo junto ao meu seria sempre algo que almejaria, mas daqui para frente não realisaria tal desejo. Não fui o único que a perdi, mas com certeza o que mais sofrerá com isso. Ela não tinha família ou algum amparo nesse mundo. Não que eu acredite que ela vá para o paraíso, pois não acredito em tal, mas se ele existisse ela com toda a certeza iria parar por lá. Era mais que merecido de sua parte. Sempre batalhou por sua vida e seu bem-estar, merecia descansar em paz. O que mais doía era o ocorrido antes de sua morte. Nossas últimas palavras um para o outro...
"Eu vou embora."
"Aonde pensa que vai?"
"Para longe daqui, para longe de você."
"Eu não entendo, o que eu te fiz?"
"Nada."
"Então por quê?"
"Não quero que entenda, quero que apenas aceite."
"Não posso aceitar se não entender."
"Eu não me importo, estou indo."
"Pare agora! É por causa de outra pessoa? Outro homem?"
"Não e por favor não pergunte mais nada... não quero te ferir."
"Mas eu não vou te deixar ir, você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu preciso de você..."
"Por favor não deixe isso mais complicado, apenas me deixe ir."
"Não."
"Você não pode me impedir."
"Posso, e vou."
"Eu não te amo mais, não te quero mais, me deixe, está sendo cada vez mais difícil voltar para casa no fim do dia. Eu preciso sair dessa vida e procurar outra maneira de viver. Não dá mais. Sinto muito."
"Como assim não me ama? Eu não entendo... Não posso te perder."
Segurei-a quando tentou sair de casa, virei-a e beijei-a ternamente. De nada adiantou, ela se soltou de meus braços e se foi. Mas eu não a perderia. Entrei correndo em casa e procurei em baixo do colchão e achei-a. Voltei para a porta de casa. Ela não estava longe, sua mala era muito grande. Comecei a chorar, não consegui me segurar. Gritei seu nome e ela parou e virou-se para mim. Apontei-a para ela. Ela simplesmente fechou os olhos. Preferia ir daquele jeito a ficar comigo. Eu realmente não entendia. Ela caiu e corri para que não batesse sua cabeça. Tarde demais, já estava no chão. Levantei-me e fui andando em direção à nossa casa. Virei.
"Eu vou embora."
"Aonde pensa que vai?"
"Para longe daqui, para longe de você."
"Eu não entendo, o que eu te fiz?"
"Nada."
"Então por quê?"
"Não quero que entenda, quero que apenas aceite."
"Não posso aceitar se não entender."
"Eu não me importo, estou indo."
"Pare agora! É por causa de outra pessoa? Outro homem?"
"Não e por favor não pergunte mais nada... não quero te ferir."
"Mas eu não vou te deixar ir, você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu preciso de você..."
"Por favor não deixe isso mais complicado, apenas me deixe ir."
"Não."
"Você não pode me impedir."
"Posso, e vou."
"Eu não te amo mais, não te quero mais, me deixe, está sendo cada vez mais difícil voltar para casa no fim do dia. Eu preciso sair dessa vida e procurar outra maneira de viver. Não dá mais. Sinto muito."
"Como assim não me ama? Eu não entendo... Não posso te perder."
Segurei-a quando tentou sair de casa, virei-a e beijei-a ternamente. De nada adiantou, ela se soltou de meus braços e se foi. Mas eu não a perderia. Entrei correndo em casa e procurei em baixo do colchão e achei-a. Voltei para a porta de casa. Ela não estava longe, sua mala era muito grande. Comecei a chorar, não consegui me segurar. Gritei seu nome e ela parou e virou-se para mim. Apontei-a para ela. Ela simplesmente fechou os olhos. Preferia ir daquele jeito a ficar comigo. Eu realmente não entendia. Ela caiu e corri para que não batesse sua cabeça. Tarde demais, já estava no chão. Levantei-me e fui andando em direção à nossa casa. Virei.
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contos
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Aturdido
Coisa de louco essa de te ter perto de mim. Algo inexplicável, mas você não me larga. Só quero um tempo para mim mesmo, quero pensar, ouvir o silêncio por um momento e raciocinar comigo mesmo. Saia daqui, eu não te quero. Você é inconvenientemente irritante e está por todo lado, me perseguindo nos quatro cantos por onde ando. Não dá mais, simplesmente vá embora que eu sequer vou notar, a porta está aberta para apenas você sair e qualquer um entrar. Amar-te seria uma grande aventura, mas estou impregnado de solidão e vazio de sentimento, sendo assim não consigo te amar, ou sequer gostar de ti. Então me deixe, ficarei só e com minha solidão tentarei ao menos aprender alguma coisa. Tentarei ao menos aprender a sentir.
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domingo, 10 de outubro de 2010
Agora
A vida é muito curta pra dizer "não tenho tempo" ou então "deixa pra próxima". Faça o que deve fazer agora, viva sem saber o que vai acontecer daqui a um segundo e tenha a adrenalina de esperar pelo amanhã. Não vivemos para sempre e a única certeza que temos nesse mundo é de que todos nós vamos morrer um dia, então enquanto ele não chega aproveite para se maravilhar, se impressionar, se emocionar com essa coisa louca que é viver. Não sabemos o que acontecerá conosco após nossa morte, sendo assim carpe diem e carpe noctre.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Dualidade
Eu te procuro em todos os cantos da multidão. Sempre que olho para alguém espero ver seu rosto e ter novamente aquela sensação de um coração que bate forte e rapidamente me deixando encabulada por você estar olhando para mim.
Em meus dias de merda, que cheguei em casa bêbada e quase ao amanhecer sabendo que tinha que ir trabalhar logo cedo, eu tinha que disfarçar minha ressaca, fingir que estava bem, fingir que não precisava de você ao meu lado. Eu esperava que fizesse sentido, mas eu sabia que não faria. Você simplesmente não estava ali e eu não olharia em seus olhos novamente.
Mas eu não preciso de nada disso, depois que você me deixou eu me re-ergui e fiquei em pé novamente conseguindo andar sem precisar olhar para trás. Você estava no meu passado e tudo o que quero viver é o meu presente e esperar pelo futuro é a minha tarefa a cada dia. E não espero por você.
Em meus dias de merda, que cheguei em casa bêbada e quase ao amanhecer sabendo que tinha que ir trabalhar logo cedo, eu tinha que disfarçar minha ressaca, fingir que estava bem, fingir que não precisava de você ao meu lado. Eu esperava que fizesse sentido, mas eu sabia que não faria. Você simplesmente não estava ali e eu não olharia em seus olhos novamente.
Mas eu não preciso de nada disso, depois que você me deixou eu me re-ergui e fiquei em pé novamente conseguindo andar sem precisar olhar para trás. Você estava no meu passado e tudo o que quero viver é o meu presente e esperar pelo futuro é a minha tarefa a cada dia. E não espero por você.
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