terça-feira, 12 de novembro de 2013

do dia doze de novembro de dois mil e treze

E vai acabando o dia, vai se pondo o sol e entrando a noite. E nada de mais aconteceu, um dia como outro qualquer. Salve raras exceções... Em geral, praticamente passado em branco. Senti diferença, porque era indiferente.

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Lugares diferentes
Pessoas, completamente diferentes
Eu diferente
Mesmo dia
Um ano de diferença
E a chuva?
Não lembro.
Não me lembro se choveu.
Mas sei que agora, chove.

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Acordei meio mais ou menos
Esperando por um dia bom
Razoável, eu diria
E mesmo assim...

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Nem o banho dessa água do céu posso tomar
Ficaria decadente
Provavelmente doente
E dependente

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Marcas de ansiedade
Nervosismo
Sono mal dormido
Noite mal aproveitada
Olheiras
Não só por isso
Dormi chorando também.

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Não sei explicar
E talvez nem queira
Só estou deixando esse sentimento vir
Pra depois ver se ele vai
Ver se ele se esvai
Por aí

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Não quero pena
Nem caridade
Quero a saudade
A realidade
A banalidade
Que agora perdi
Aquela coisa singela
Ainda procuro por ela

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Tá quase lá
Acabando aqui podemos fechar
Só mais alguns detalhes

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Não vou sair anunciando por ai
Não vou sair fazendo pedidos
Eu não sou de fazer essas coisas
Eu queria mesmo era te ver
Ir bem praí onde você está
Longe de tudo e de todos
Passar o dia falando de séries e comendo gordices
Ou então podia sumir
Ir pra qualquer lugar
Sair por aí
Mas, desse jeito, debilitada
Até minhas vontades têm que reduzir

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Fácil como piscar
Os olhos enchem de lágrimas
Até difícil controlar

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Engraçado
Como uma coisa simples
Que fizemos tantas vezes
Mas que estava em falta
Já me alegrou

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Deito-me agora
Mais leve
E, pois, releve
Se algum mal lhe causei

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