Sentado no banco da praça
Observava as pessoas que passavam
Imaginava o que pensavam
E para onde estavam indo
Percebia cada detalhe
Não deixava escapar nada
Nem uma simples mancha na camisa
Nem um barro no sapato
Cada um tinha seu ritmo
Cada um com a sua pressa
Uns passeavam
Outros corriam
Montava histórias
Todos eram seus personagens
Escrevia-as em seu caderno
As mais peculiares tramas
Pintor, ator, escritor
Artista
Não era mal intencionado
Ou fraco das ideias
Mas algo aconteceu em sua vida
Da noite para o dia
Não se sabe o que foi
Nem se pergunta
Passou a não ir mais para a praça
Ficava confinado em casa
Ninguém o via
E ele não saía
Uns dizem que era pela arte
Outros dizem que ficou doido
Acho que se matou
Mas se morrer, me leve junto
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
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