terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pra quê rimar com Carolina?

Perguntei pra Carina:
Pra quê rimar com Carolina?
Foi tudo na surdina,
Porque essa Carolina
É uma cretina
Que só me desatina

Sentada numa quina
Esperava Catarina
Que passava pela esquina
Sem um pingo de disciplina
Derramando hemoglobina
Pelas ruas de Londrina

Fazendo uma faxina
De forma paulatina
Ganhei da Marina
Um pedaço de tangerina
E fechei a cortina
Pra não ver a pobre menina

Fui passear pela colina
E ver a água cristalina
Comendo uma nectarina
Com gosto de naftalina
E a tal da bailarina
Só saía de batina

Visitando a argentina
Sem autodisciplina
Peguei uma flor de eritrina
E entreguei pra dançarina
Que deixou cair a lamparina
Em cima da maestrina

domingo, 30 de outubro de 2011

Ponto e Vírgula

Sem você aqui, perto de mim, as frases não fazem mais sentido. As linhas ficam todas tortas, as cores se misturam numa paleta quebrada.

Como assim?
Como não?

Mas diria estar calmo e tranquilo, sentado no meu canto tomando meu whisky. E nada mais importa, porque está chovendo, e quando chove a grama se molha e deixa aquele cheiro no ar.

Toca o telefone.

Eu não vou atender. Ela me chama, não dá, não vou. Já se foi o momento, acabou, já passou. E quem é você no meio dessa multidão? Não tem rosto, é só mais um. Até que ouço teu nome, e você ganha uma cara.

Eu te conheço, não sei de onde... Mas não me és estranho.

Case-se comigo.

Eu só quero alguém por perto pra não me sentir sozinho e abandonado como se estivesse esquecido.

Eu tô perdendo minha cor... tô ficando preto e branco.

Reticências

A gente se acomoda, se acostuma, se esquece.
Vivemos numa sociedade de espetáculo,
aonde tudo vira show.
E no final,
vira mesmisse.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ponto Final

Vida é paradoxo, é certo e errado, direita e esquerda, pra cima e pra baixo.
É movimento e ação e, ainda, parar e descansar.
Vida é energia, pulsação, sangue e calor.
Se parar, passou.
Acabou o momento.
Escapou-se pelos dedos.
Fim e ponto final.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sempre Assim

É impressionante como um simples detalhe pode mudar toda a visão que se tem de uma pessoa, e ainda, o quão rápido isso pode acontecer.
É impressionante como, naquela hora, ninguém lembra de você.

sábado, 17 de setembro de 2011

Essa é a Hora

Agora!... já passou. Já virou passado. Pensemos no futuro.
Por um instante, descobrimos que vale a pena viver.
E quando penso que em um breve momento tudo isso pode acabar, eu seguro mais forte, penso mais longe, corro mais rápido.
Um ano se passou desde que tudo começou.
Essa é a hora.

domingo, 11 de setembro de 2011

Pra Não Dizer que eu Não Falei das Flores

Não, sim
Mas nada, mas tudo
Agora, depois
Amanhã, ontem
Sem demora, só depois
Seca, chuva
Calor, frio
Vou embora, estou chegando
Outro dia, há meses atrás
Segundos, horas, dias, semanas e anos...



Na madrugada perdida, me pego cantando.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Não Vá se Perder por Aí

O homem não é um ser errante e limitado?
Então como ele pode dizer ou definir o que é certo ou errado?
Quem somos nós nessa imensidão que é o universo?
Nós não somos ninguém, não somos nada.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vazio





























é como uma página em branco.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Novidade

Tô precisando trocar de pele, mudar minha vida, conhecer pessoas novas e fazer umas loucuras. Por que quem não é maluco de vez em quando? Ou, às vezes, até sempre?