domingo, 18 de setembro de 2011

Sempre Assim

É impressionante como um simples detalhe pode mudar toda a visão que se tem de uma pessoa, e ainda, o quão rápido isso pode acontecer.
É impressionante como, naquela hora, ninguém lembra de você.

sábado, 17 de setembro de 2011

Essa é a Hora

Agora!... já passou. Já virou passado. Pensemos no futuro.
Por um instante, descobrimos que vale a pena viver.
E quando penso que em um breve momento tudo isso pode acabar, eu seguro mais forte, penso mais longe, corro mais rápido.
Um ano se passou desde que tudo começou.
Essa é a hora.

domingo, 11 de setembro de 2011

Pra Não Dizer que eu Não Falei das Flores

Não, sim
Mas nada, mas tudo
Agora, depois
Amanhã, ontem
Sem demora, só depois
Seca, chuva
Calor, frio
Vou embora, estou chegando
Outro dia, há meses atrás
Segundos, horas, dias, semanas e anos...



Na madrugada perdida, me pego cantando.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Não Vá se Perder por Aí

O homem não é um ser errante e limitado?
Então como ele pode dizer ou definir o que é certo ou errado?
Quem somos nós nessa imensidão que é o universo?
Nós não somos ninguém, não somos nada.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vazio





























é como uma página em branco.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Novidade

Tô precisando trocar de pele, mudar minha vida, conhecer pessoas novas e fazer umas loucuras. Por que quem não é maluco de vez em quando? Ou, às vezes, até sempre?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Metamorfose

Porque em um segundo tudo muda
Você passa de amado para odiado
De amigo para deixado de lado
De querido para esquecido
E quando você percebe
Está sozinho no mundo
Quando você (mais) precisa
Ninguém está lá

domingo, 7 de agosto de 2011

Interrogação

Lábios teus
Tão macios e carinhosos
Gentis e estranhos
Olhos teus
Tão negros e profundos
Penetrantes e confusos
Seus olhares me atordoam
E eu não entendo,
O que você quer?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Declaração Aleatória

É difícil dizer, tente entender. Eu quero. Não diria que sempre quis, é algo bem recente. Mas nem por isso é de menor importância ou de menor intensidade. Calma, calma. Temos todo o tempo do mundo.

Farol Vermelho

Estava lá, deitada. E digo-te mais, deitada de olhos fechados. Seu rosto brando e carinhoso, pálido e sereno, sujo e ensanguentado. A tinta da parede derretendo. E a chuva caindo lá fora. Uma luz, lá no fim. Quase invisível. Estranha e peculiar essa luz. Mas ela. Ela estava lá e não havia nada que eu poderia fazer por ela. Deitada e parada. Estática. Olha lá, esqueci. Escuta essa, não me lembro.