quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Farol Vermelho

Estava lá, deitada. E digo-te mais, deitada de olhos fechados. Seu rosto brando e carinhoso, pálido e sereno, sujo e ensanguentado. A tinta da parede derretendo. E a chuva caindo lá fora. Uma luz, lá no fim. Quase invisível. Estranha e peculiar essa luz. Mas ela. Ela estava lá e não havia nada que eu poderia fazer por ela. Deitada e parada. Estática. Olha lá, esqueci. Escuta essa, não me lembro.

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