domingo, 8 de março de 2015

Soneto Desafinado

Bateu a cabeça na parede
Acordou expressionista
Se julgou equilibrista
Por balancear a vida no ar

O sol lhe raiou quadrado
A comida desceu a seco
O dia ficou vermelho
Anoitecendo quente, preto, verde

Ela se perguntou se a vida é só isso
Se ao invés disso
Não se pode ter sorriso

Queria se perder
No abismo
De ser dois

0 rubrica(s):

Postar um comentário